Análise de cada personagem do clássico mineiro

Atlético-MG

01 - Renan Ribeiro - Nossa primeira aposta para o clássico: "Renan Ribeiro falhará em algum gol do Cruzeiro". Essa era a típica aposta de segurança para garantir pelo menos um acerto. E deu certo. Renan Ribeiro é, hoje, o maior pesadelo de todo atleticano. Ele já não é muito confiável em jogos normais, chega em clássico, então, ele piora. Alexandre Kalil se vangloria tanto do seu time estar rico, com 5 milhões de euros de um investidor qualquer  para gastar com um reforço internacional, então que contrate um goleiro decente para a meta atleticana. Dizem que a prioridade é contratar um camisa 10 ou um centroavante de peso. Na boa, o Atlético até pode avançar algumas posições sem contratar ninguém. Mas sem um goleiro melhor que Renan, não. A torcida atleticana até teve muita paciência com ele, principalmente por ser um jogador oriundo das categorias de base. Mas não dá mais para Renan Ribeiro. 

02 - Marcos Rocha - Vive uma boa fase e atuou bem no clássico. O lateral direito, principalmente no segundo tempo, explorou muito as jogadas pelo meio, não conseguindo tanto sucesso quanto nos jogos anteriores do Galo.

03 - Rever - Fez um jogo seguro, mas quando o Cruzeiro chegou com efetividade no ataque levou perigo e a zaga atleticana não conseguiu evitar. Não foi tão eficiente no ataque como costuma ser. Mas não comprometeu.

04 - Rafael Marques - O jogador conseguiu dar "botes" importantes quando o Cruzeiro tentava dominar a bola na entrada da área. Foi bem.

05 - Pierre - Teve a missão de seguir cada passo de Montillo e executou muito bem. No primeiro tempo não deixou o argentino jogar. No segundo, como o resto do time, voltou mal do intervalo e deu mais espaço para o camisa 10 cruzeirense.

6 - Richarlyson - Um dos melhores jogadores do Atlético. Muitos consideram a atuação dele como uma das melhores com a camisa do Galo. Deu assistência para o gol de Danilinho e não deu nenhuma chance aos atacantes do Cruzeiro que tentavam jogar pela ponta. 

07 - Danilinho - Mal pegou na bola durante todo o jogo, mas soube aproveitar o espaço deixado por Diego Renan durante o primeiro tempo. Marcou o primeiro gol de cabeça e o segundo deixou André só empurrar a bola pro gol, depois de tocar por baixo de Fábio. 

08 - Felipe Souto - O volante é bom jogador e jogou bem. Teve velocidade para acompanhar a maioria das investidas de Marcelo Oliveira e impedir que os atacantes do Cruzeiro voltassem para buscar a bola com tranquilidade.

09 - André - Não teve uma boa atuação, mas marcou um gol com oportunismo. Poderia render mais e lutar mais pelos gols.

10 - Guilherme - Muito participativo no jogo, mas sem tanta efetividade. O jogador criou, achou bons passes e fez um bom primeiro tempo. Mas na hora de definir o jogo e cair nas graças da torcida atleticana, ele fracassou, ou melhor, isolou suas oportunidades.

11 - Bernard - Mesmo sem ritmo de jogo, jogou muito bem e conseguiu priorizar a velocidade, que é sua maior virtude. No segundo tempo sentiu o cansaço e acabou saindo.

18 - Mancini - Jogou pouco tempo, nada produziu e ainda tomou cartão amarelo.  

13 - Neto Berola - Entrou, correu, driblou, mas não conseguiu ser o talismã da sorte que o torcedor do Galo espera.

 31 - Luiz Eduardo - Entrou para fechar a zaga nos últimos minutos mas sequer apareceu.

Cruzeiro

01 - Fábio - Apesar da superioridade atleticana em boa parte do jogo, não foi tão exigido assim. Não foi bem no segundo gol do Atlético, mas tirou com a ponta dos dedos um chute de Felippe Soutto, que ainda tocou na trave e que Guilherme desperdiçou no rebote.

02 - Marcos - Pipocou completamente no jogo

03 - Léo - Como em todo clássico ele lutou, correu e teve raça. Mas seu setor falhou nos gols do Galo e ele também é um dos responsáveis por isso.

04 - Victorino - Esteve desatento e pouco efetivo no primeiro tempo. Sempre com seus carrinhos na projeção em vão e suas tentativas de lançamentos sempre sem sucesso.

05 - Leandro Guerreiro - Foi comprometido pelo sistema de jogo de Vágner Mancini, mas lutou e correu o jogo inteiro.

06 - Diego Renan - Não se acertou no primeiro tempo. Deixou Danilinho livre no primeiro gol atleticano. No segundo tempo, já na lateral direita, melhorou e deu a assistência para o primeiro gol do Cruzeiro. 

07 - Wallyson - Mal foi visto no primeiro tempo e mereceu ser substituído.

08 - Marcelo Oliveira - Jogou bem e salvou um gol certo atleticano, quando Guilherme recebeu uma bola sozinho na área e Marcelo Oliveira deu um bote certeiro de carrinho.

09 - Wellington Paulista  - Uma de nossas apostas para o clássico era "Wellington Paulista irá ficar 49,5% do tempo pedindo falta, 49,5% caído no chão e 1% marcando o seu gol no confronto" Acertamos o tempo que ele ia ficar pedindo falta e caído no chão, só erramos que ele faria um gol. Bem ou mal, WP sempre regula contra o Atlético. Porém,  domingo essa história não se confirmou. O que foi bom para não mascarar um dos piores em campo. Wellington Paulista praticamente não jogou futebol. Ele recebia a bola e já pensava em cair no chão pedindo falta.

10 - Montillo - Muito bem marcado no primeiro tempo por Pierre e sobrecarregado pelo sistema de jogo de Vágner Mancini, pouco apareceu antes do intervalo. No segundo tempo melhorou, deixou Anselmo Ramon na cara do gol aos 6 minutos, que desperdiçou. Aos 14, novamente deu bela assistência ao camisa 11 cruzeirense que dessa vez marcou o gol.

11 -  Anselmo Ramon - Teve 3 oportunidades de fazer e marcou duas vezes. Boa média, apesar do gol ridículo que ele errou.

15 - Everton - Entrou no segundo tempo e conseguiu arrumar o lado esquerdo do Cruzeiro. Tem entrado bem na equipe e evoluindo bastante.

17 - Roger - Roger era para ter entrado logo no início do jogo, mas Vágner Mancini optou pelo seu 4-3-3 e abriu mão do experiente jogador. Roger entrou no segundo tempo e botou ordem no time do Cruzeiro. Porém, o meiocampista em um lance infantil quase pôs tudo a perder. Deu uma cotovelada nas costas de Danilinho sem a menor necessidade. Era para ter sido expulso. E se fosse, provavelmente, o Cruzeiro teria tomado uma goleada. Naquele momento, o Cruzeiro perdia por 2 a 0. Esse ato inconsequente poderia ter prejudicado imensamente a raposa. E pior, não foi a primeira vez que ele fez algo desse tipo. Ano passado, em uma atitude semelhante, Roger foi expulso contra o Once Caldas e o Cruzeiro acabou saindo ainda nas oitavas de final da Libertadores, muito por culpa da inconsequência de Roger.

18 - Walter  - Produziu menos do que é capaz.