Guarani e Ponte Preta. Uma das maiores rivalidades do país em uma semifinal que vai pegar fogo em Campinas

As quartas de finais do Campeonato Paulista foram cheias de surpresas. São Paulo e Santos se classificaram com facilidade vencendo Bragantino e Mogi Mirim, respectivamente. Mas Palmeiras e Corinthians ficaram no meio do caminho.

O Corinthians, que vinha muito bem no ano, começou mal o jogo contra a macaca e tomou 2 gols ainda no primeiro tempo. O primeiro gol foi um verdadeiro frango do goleiro Julio Cesar. Goleiros com esse nome não estão muito bem ultimamente. No segundo tempo, o timão conseguiu diminuir com Willian. Em seguida, o treinador da Ponte Preta, Gilson Kleina, foi expulso por reclamação. Quando parecia que o Corinthians iria reagir no jogo e buscar um empate, Julio Cesar falhou novamente, dessa vez ao repor a bola em jogo em uma cobrança de tiro de meta. O goleiro mandou a bola baixa e acertou as costas de Leandro Castan. A Ponte aproveitou a falha e ampliou o marcador novamente. No final do jogo o Corinthians ainda diminuiu novamente, esquentou a partida, mas não conseguiu empatar, desperdiçando a grande campanha da primeira fase.

Já o Palmeiras teve altos e baixos em 2012. Chegou a ter uma boa sequência no ano, mas no final da primeira fase não esteve bem, somando apenas 4 pontos nos últimos 15 disputados. Inclusive, o mando de campo da partida foi do Guarani, que terminou a primeira fase da competição em 4º, enquanto o Palmeiras ficou em 5º. Todos os gols da partida foram marcados no segundo tempo. O Guarani fez 2 a 0 aos 8 minutos e o Palmeiras diminuiu aos 9. No final do jogo o bugre ampliou o marcador e o verdão diminuiu. 

Agora, Ponte Preta e Guarani fazem um clássico que promete pegar fogo em Campinas. As torcidas dos dois times mantêm uma das maiores rivalidades de todo o Brasil e que nos últimos tempos têm proporcionado cenas lamentáveis de violência. A diretoria do Guarani está querendo que o jogo seja de torcida única, como, segundo ela, já havia sido acordado entre os clubes para evitar maiores tumultos. Já a diretoria da Ponte não, quer que o clássico também tenha torcedores pontepretanos. Vale ressaltar que o mando de campo é do bugre.

Sendo ou não torcida única, a polícia não pode perder o foco principal nesses tipos de duelos: as brigas não acontecem mais nos estádios. Acontecem em grandes vias, muitas vezes agendadas pela internet. É difícil de conter o ânimo das pessoas quando elas estão em conflito, mas é fácil evitar que essas brigas organizadas aconteçam se a polícia fizer o trabalho de casa.